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RITA PITANGUEIRA
( BRASIL - BAHIA )

 

Rita Maria Trindade Pitangueira, três filhos, formada
em Letras pel UCsal, poetizando sempre e para
sempre.
Participou das antologias: Antologia Poética de Cidades Brasileiras, Castro Alves Vivo e Poetas Contemporâneos da OIC.
Dedica seus trabalhos a seus filhos: Mateus, Jader e
Manuella; à sua mãe. Beatriz, e à Vida.
Reside em Vila Laura, Brotas, Salvador, Bahia.

TEMPOEMA - Antologia.  Organizador: Goulart Gomes.  Apresentação por Antônio Torres.  São Paulo: João SCORTECCI EDITORA, 1995.   96 p.  No. 10 912 
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

 

À NOITE

Gritei fundo teu nome no
meu ser, em tantos momentos,
no escuro do meu quarto,
no macio da minha cama,
onde tantas vezes dormiste
a meu lado.

E no meu sonho agitado,
sonhei esse sonho amado,
o sonho de estar sempre contigo.

Mas... ao abrir os olhos,
fechei-os depressa, com medo
que esse quarto escuro e vazio
mostrasse, de repente, o escuro
vazio de tua ausência.

Minha mão medrosa
caminhou sobre o leito,
agora perfeito, do seu
não estar.

E puxei a mão, e a outra mão
agarrou esta mão, e se apertaram,
tentando negar que um coração
sofria por não te encontrar.


MEU MUNDO

E um dia saí para o mundo.
Abri a porta, vi tudo claro e
me joguei nele.

Nada entendi.

Vi mundos e mundos,
vi mundos loucos,
vi mundos com sorrisos
nos lábios dizendo: sou um mundo feliz.

Nada entendi.

E toda porta que abri
nesse espaço infinito,
foram mundos loucos que vi

Olhei para eles e nada entendi.

Briguei com todos os mundos,
quando mostrei meu mundo,
só eu não vi que não valia a pena lutar.
Briguei com o mundo,
e ele me venceu.

Quem sabe agora, louca como
todos os mundos,
participando do seu louco girar,
eu seja feliz...


MEU SONHO

Desenhei um sonho maluco,
pintei-o com as cores de minha ilusão.

Cores fortes, vivas...
Cores dos meus sonhos vãos.

Pintei um cavalo alado,
e cavalguei nele pelo infinito
espaço de minha solidão.

Cheguei perto do fim do infinito,
cheguei sonhando meu sonho bonito,
montada no meu cavalo alado,
pelo espaço, pela imensidão.

Parei, perdida no mundo dos sonhos,
parei, já não sabia mais nada,
percebi que meu sonho era sonho,
apenas sonho... já não possuía nada.



*
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Página publicada em setembro de 2025.

 

 

 
 
 
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